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Rede do Circo do Mundo Brasil estreia formações online no 7º Festival de Circo de Taquaruçu

Por Ana Elisa Martins

Formação no Circo Laheto em 2010 no I Festival de Circo Social da Nossa América. Foto: Layza Vasconcelos


A Rede de Circo no Mundo Brasil (RCMBr) promove ações formativas durante o 7º Festival de Circo de Taquaruçu visando a qualificação e a reflexão dos arte educadores e comunidade em geral sobre as ações com circo social neste momento. As formações acontecerão nos dias 1, 2 e 3 de julho pelo período das manhãs, a partir das 9h com o tema O Circo Social no contexto da pandemia COVID 19. Será realizada pelos profissionais formadores da Regional Centro Oeste - Norte da RCMBr.


No dia 01, quarta feira, o tema abordado será a Educação Popular e será ministrada pelos Formadores Lucas de Souza e Mayke Nogueira. Lucas de Souza é Licenciado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Goiás/UFG e formador na RCMBr desde 2015. Myke Nogueira é arte educador do Circo Laheto de Goiânia-GO e Formador na RCMBr desde 2017.


No dia 02, quinta feira, o tema será o Papel do Educador Social, com os formadores Jerusa Rocha, Paulo Líbano e Luiz Gustavo Alves. Jerusa Rocha é acrobata aérea, formada em Educação física e gestora na Associação Londrinense de Circo cultural. Paulo Líbano é artista circense e bacharel em Serviço Social, atua na gestão da Associação Londrinense de Circo. Luiz Gustavo é professor de Educação Física, pós graduando em treinamento esportivo e funcional, e b.boy pesquisador da cultura hip Hop.


No dia 03, sexta feira, o assunto será Temas Transversais – Racismo estrutural e feminismo abordado pelas formadoras Denízia Abreu da Silva e Hammai de Assis com a colaboração da Daniela Alessandra dos Santos. Denízia Abreu é Pedagoga, Pós-graduação em Arte educação e Arte terapia e atualmente Orientadora educacional da Instituição de Incentivo à criança e ao adolescente de Mogi Mirim (ICA). Hammai de Assis é fisioterapeuta, instrutora de pilates e compõe o coletivo artístico Beleza e Fé que aborda temas políticos através das artes circenses.


As formações serão realizadas pela plataforma do Google Meet (https://meet.google.com/) e terão uma carga horária de 3h/dia e um total de 9h. Ao final será entregue um certificado de participação da formação com especificação de conteúdo e carga horária.

Ao todo as formações receberam 64 inscrições que foram preenchidas através de um questionário (google forms) onde os formadores avaliaram com maior clareza e conhecimento das expectativas, bem como os conteúdos que os participantes gostariam de receber nesta formação que foram adaptadas as condições emergenciais que o momento requer.



A Rede Circo Do Mundo Brasil



A Rede Circo do Mundo Brasil, criada em outubro de 2000, nasce da confluência de diferentes intervenções reunindo inicialmente seis organizações de quatro estado brasileiros que pactuavam os mesmos pressupostos: Escola Pernambucana de Circo, Aricirco, Acende/Acess (grupo oriundo do Araguaia Pão e Circo), Grupo Cultural Afro Reggae, Se Essa Rua Fosse Minha e FASE – de três distintas cidades brasileiras (Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte), da relação de parceria já estabelecida entre estas organizações e uma organização não governamental canadense do plano local e internacional, Jeunesse du Monde e da parceria com uma empresa artística do Québec, o Cirque du Soleil. Portanto, desde sua fundação, a RCM-Brasil favoreceu assim as trocas planetárias em torno de uma vontade comum: destacar o potencial dos jovens quanto ao seu próprio desenvolvimento e o seu papel na sociedade.


No Brasil a Rede reúne 22 instituições de 4 regiões brasileiras, que trabalham com educação/ promoção de crianças, mas principalmente de adolescentes e jovens de classes populares e têm como perspectiva mais geral o trabalho educativo, o exercício da cidadania, o resgate das raízes culturais. Todas estas instituições, em sua ação educativa, privilegiam linguagens artísticas (teatro, música, dança e circo) no processo educativo. As atividades desenvolvidas no cotidiano buscam favorecer a identificação destes jovens com o universo mágico do circo e com seus valores cooperativos e associativos, oferecendo-lhes oportunidade de uma nova experiência individual e coletiva.


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